terça-feira, abril 10, 2007

Acabou o prazo para a Assembléia decidir a forma de nomear os concursados


No dia 06 de março de 2007, em reunião com o Promotor de Justiça Umberto Machado, o presidente Jardel Sebba e demais deputados integrantes da Mesa Diretora da Assembléia pediram ao Ministério Público um prazo de 30 dias para formar uma comissão de deputados e decidir a forma de nomear os concursados. Este prazo se encerraria no dia 06 de abril, mas como caia em pleno feriado de Semana Santa, foi adiado para hoje, 10 de abril.

Os aprovados se reuniram às 14h na Praça Cívica, e às 15h marcharam rumo à Assembléia para ouvir a resposta do presidente. Mas alguns minutos após a chegada e início da manifestação dos concursados, o que se viu foi o presidente se retirar da sessão, sem dar nenhuma resposta.

O deputado Humberto Aidar, em discurso no grande expediente da sessão, fez duras críticas à Assembléia pela demora na nomeação dos concursados, dizendo que o Legislativo goiano deve uma resposta não aos 122 aprovados, mas sim à toda a população. Defendeu a nomeação imediata, afirmando que os deputados estarão sendo "picaretas" se não aceitarem a contratação dos concursados, pois mais de 30 mil pessoas se inscreveram. O deputado Mauro Rubem também defendeu a nomeação imediata de todos.

O Presidente Dep. Jardel Sebba se retirou do plenário para não ter que responder aos concursados como serão feitas as nomeações. Os concursados, ansiosos por uma resposta, foram até o gabinete do Presidente, mas o Dep. Jardel Sebba recusou-se a recebê-los, justificando que só o faria na presença dos demais membros da Mesa Diretora e por meio de requerimento. É assim que o Presidente trata a população!

Era esperado pra esta terça-feira também o discurso do Dep. Samuel Almeida, ex-presidente da Assembléia, sobre as graves denúncias publicadas pelo Jornal O Popular na semana passada, entre elas a contratação de 265 comissionados a mais que o permitido por lei, mas o deputado não apareceu.

Os concursados não descansarão enquanto todos não estiverem trabalhando! Essa luta não é apenas pelos aprovados, mas por todo o povo de Goiás. A Assembléia Legislativa de Goiás deve moralidade a toda a população!

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