quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Queremos trabalhar

Fizemos na última terça-feira (27/Fev) a 6ª manifestação em 50 dias. Nosso concurso já se estende por 8 meses de luta e sofrimento. E até agora NADA de concreto a Assembléia Legislativa apresentou. Enquanto isso apenas do dia 05/Fev (data em que TODOS os comissionados foram exonerados) até hoje (28/Fev) mais de 1.000 servidores foram recontratados sem concurso público para ocuparem cargos de assessoramento, chefia e direção (o que é permitido legalmente) e estão trabalhando normalmente. Como é possível tanta disposição dos deputados para contratarem mais de 1.000 pessoas de seus círculos políticos, e ao mesmo tempo tanta desconsideração com apenas 122 aprovados em concurso público, que clamam pelas suas nomeações em cargos efetivos para poderem tomar posse? Queremos uma medida concreta do Poder Legislativo de Goiás. Queremos trabalhar! Cargos efetivos (técnicos-administrativos) são para servidores aprovados em concurso público.

Vejam o que os jornais trouxeram sobre o concurso apenas hoje (dia 28/Fev):
Ainda foram apresentadas matérias em telejornais e rádios que abrangem todo o Estado de Goiás.

Apesar de toda essa mobilização e da opinião pública cobrar a nomeação imediata dos aprovados a Assembléia Legislativa mostra não ter nenhum respeito pelos concursados e pela vontade do povo goiano.

Vejam o que diz leitor do Jornal Diário da Manhã:
"28/02/2007

Enquanto os brasileiros não sanarem da vida pública os políticos corruptos, vamos presenciar pessoas que se matam de estudar, com sacrifício financeiro, e são aprovadas em concursos públicos, mas tolhidas por estes pseudopolíticos “honestos”. Um recado aos aprovados: não se deixem abater com a insensibilidade desses políticos que se acham no direito de fazer o que bem entendem, contrários a tudo aquilo que a Carta Magna determina.
Davi Azevedo"
Comentário postado à reportagem “Manifestação na Assembléia” (Cidades 27/02), sobre concursados não empossados.

Por isso garantimos: não vamos nos deixar abater. Nossa luta persistirá até que estejamos todos trabalhando. E quando isso acontecer, a própria Assembléia perceberá que nossa contratação foi uma medida moralizadora e que deu mais produtividade à Casa, pois ali entraremos para contribuir e somar forças com os deputados, jamais para subtrair.

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