segunda-feira, janeiro 22, 2007

Saiu na mídia

DIÁRIO DA MANHÃ - CONCURSO DA ASSEMBLÉIA

22/01/2007

Recentemente, um candidato à presidência da Mesa Diretora da Assembléia Legislativa, deputado Jardel Sebba, tem feito declarações que beiram o absurdo. Ele, cujo diploma está sendo cassado com base em investigação comprovada pelo Ministério Público, parece não ter assessoria. Deu para dizer que não entende o motivo de concurso público numa casa de indicações políticas como a Assembléia e que vai lutar pela manutenção das indicações dos deputados. Ora, nobre deputado, o concurso não foi feito para preencher vagas de gabinete; portanto, não mexe com indicações previstas aos parlamentares. Visa a preencher vagas na administração técnica da Casa. Se Jardel Sebba soubesse disso, teria mais cuidado nas declarações, pois está defendendo uma ilegalidade: nomear assessores para fazerem função de servidores efetivos. Pelo visto, o deputado não tem assessoria jurídica para avisá-lo do disparate. Há 538 cargos efetivos criados em lei na Assembléia Legislativa. Segundo o sindicato, há apenas cerca de 300 servidores efetivos na ativa, dentre os quais muitos na iminência de uma aposentadoria. Talvez isso levaria o deputado a entender melhor os motivos do concurso, já que ele não acontecia há 20 anos. Jardel Sebba deu também pra dizer pelos bastidores que tentará a anulação do concurso, argumentando que ele não tinha previsão orçamentária. Mais uma vez o deputado se faz de ignorante, já que o concurso foi estudado minuciosamente por comissão e depois votado em plenário, com a aprovação dos senhores deputados. Parece que Jardel Sebba não compareceu a essa sessão. Ou, agora, de repente, se deu conta de que o concurso não tem sentido, coincidentemente logo antes de lutar pela presidência da Casa? As coincidências são realmente impressionantes.


Karina Vilela, em nome dos concursados da Assembléia Legislativa, via e-mail

Fonte: Diário da Manhã

Nenhum comentário: