quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Queremos trabalhar

Fizemos na última terça-feira (27/Fev) a 6ª manifestação em 50 dias. Nosso concurso já se estende por 8 meses de luta e sofrimento. E até agora NADA de concreto a Assembléia Legislativa apresentou. Enquanto isso apenas do dia 05/Fev (data em que TODOS os comissionados foram exonerados) até hoje (28/Fev) mais de 1.000 servidores foram recontratados sem concurso público para ocuparem cargos de assessoramento, chefia e direção (o que é permitido legalmente) e estão trabalhando normalmente. Como é possível tanta disposição dos deputados para contratarem mais de 1.000 pessoas de seus círculos políticos, e ao mesmo tempo tanta desconsideração com apenas 122 aprovados em concurso público, que clamam pelas suas nomeações em cargos efetivos para poderem tomar posse? Queremos uma medida concreta do Poder Legislativo de Goiás. Queremos trabalhar! Cargos efetivos (técnicos-administrativos) são para servidores aprovados em concurso público.

Vejam o que os jornais trouxeram sobre o concurso apenas hoje (dia 28/Fev):
Ainda foram apresentadas matérias em telejornais e rádios que abrangem todo o Estado de Goiás.

Apesar de toda essa mobilização e da opinião pública cobrar a nomeação imediata dos aprovados a Assembléia Legislativa mostra não ter nenhum respeito pelos concursados e pela vontade do povo goiano.

Vejam o que diz leitor do Jornal Diário da Manhã:
"28/02/2007

Enquanto os brasileiros não sanarem da vida pública os políticos corruptos, vamos presenciar pessoas que se matam de estudar, com sacrifício financeiro, e são aprovadas em concursos públicos, mas tolhidas por estes pseudopolíticos “honestos”. Um recado aos aprovados: não se deixem abater com a insensibilidade desses políticos que se acham no direito de fazer o que bem entendem, contrários a tudo aquilo que a Carta Magna determina.
Davi Azevedo"
Comentário postado à reportagem “Manifestação na Assembléia” (Cidades 27/02), sobre concursados não empossados.

Por isso garantimos: não vamos nos deixar abater. Nossa luta persistirá até que estejamos todos trabalhando. E quando isso acontecer, a própria Assembléia perceberá que nossa contratação foi uma medida moralizadora e que deu mais produtividade à Casa, pois ali entraremos para contribuir e somar forças com os deputados, jamais para subtrair.

Saiu na mídia - Concursados exigem nomeações

Aprovados do último concurso público da Câmara de Goiânia agitaram ontem pela manhã o plenário da Casa, reivindicando a nomeação dos 130 classificados no certame realizado em novembro do ano passado. Faixas de protesto que correlacionavam a nomeação de aprovados com a moralidade do serviço público foram espalhadas por todo o recinto. Segundo eles, o número de servidores comissionados no Estado e no município está acima do estabelecido por lei. A manifestação contou com o apoio dos 122 aprovados no concurso da Assembléia Legislativa, que aguardam nomeação há oito meses.

Classificado para o cargo de assessor técnico legislativo da Câmara, Leonardo Barreto da Silveira comentou que os manifestantes não haviam conseguido nenhum tipo de contato com o presidente da Casa, vereador Deivison Costa (sem partido). Leonardo informou ainda que ontem teve início um movimento contínuo e conjunto dos aprovados para a Câmara e Assembléia em prol das nomeações dos concursados nas duas Casas. “Só queremos o direito de trabalhar. Exigimos a formulação de um cronograma de nomeações para as duas instituições”, revelou. Atualmente, segundo os aprovados, existem 700 servidores comissionados na Câmara e 160 efetivos.

Na Assembléia, os manifestos já vêm acontecendo há algum tempo. O ex-presidente Samuel Almeida homologou o concurso no fim de junho de 2006 e chegou a divulgar um cronograma de nomeações, que seriam feitas até dezembro do ano passado, mas ninguém foi nomeado. De acordo com os aprovados no concurso, seriam em torno de mil pessoas preenchendo cargos em comissão na Casa, e 300 efetivos. Eles alegam que, conforme o regimento interno, em ambos os casos deveria haver 700 servidores nomeados.

Aprovado para o cargo de assessor técnico legislativo da Assembléia, Délio Luís Galvão Moreira lembrou que a abertura de concurso público pressupõe a necessidade de contratações e que não há justificativa para que não ocorram, pois a população clama pela moralização no serviço público. “No caso da Assembléia, as nomeações representariam um impacto de apenas 3% na folha de pagamento”, argumenta. “A relutância em nomear os aprovados nas duas Casas mostra que o poder público goiano parece pouco preocupado com a moralidade de seu serviço público. Não aceitamos a presença de tantos comissionados, principalmente na área administrativa”, disseram os dois representantes.

(...)

ASSEMBLÉIA

O presidente da Assembléia Legislativa, Jardel Sebba, esteve reunido em seu gabinete com dois promotores de Defesa do Patrimônio Público, Fernando Krebs e Umberto Machado. Segundo a assessoria de Jardel, outras reuniões entre os representantes da entidade serão necessárias para definir a situação dos aprovados. (L.A.F.)

Entrevista Jardel Sebba

Venceslau Pimentel

O presidente da Assembléia Legislativa, Jardel Sebba (PSDB), disse ontem que convocou uma reunião para o dia 6 de março, da Mesa Diretora e do colegiado de líderes, para discutir com o Ministério Público a questão dos 126 concursados. Jardel fala ainda sobre as mudanças do Regimento Interno que estão sendo estudadas por uma comissão de nove deputados de partidos diferentes. Ontem à tarde, um grupo de concursados fez uma manifestação na Assembléia, reivindicando a nomeação dos aprovados.

HOJE – Como vem sendo analisada a questão dos concursados?

Jardel Sebba – O presidente agora sou eu e tenho que arcar agora com esse problema. Convoquei para terça-feira que vem, dia 6 de março, uma reunião da Mesa Diretora e o colegiado de líderes, para discutirmos com o Ministério Público a questão dos concursados. O Ministério Público quer que eles sejam nomeados, e esta presidência (Jardel) disse que quer contratá-los, agora tem que ver como, quando e de que forma nós iremos contratá-los. Tudo é questão de negociação, de bom senso e de responsabilidade.

Fonte e matéria completa: Hoje Notícia (reportagem e entrevista)

Saiu na mídia - Aprovados querem medidas efetivas

Concursado cobra contratação

Selecionados realizaram sexto protesto em menos de 50 dias para pedir emprego. Promotor vai propor acordo

Aprovados em concurso fazem manifestação na Assembléia

Marly Paiva

Os 122 aprovados no concurso da Assembléia Legislativa fizeram ontem a sexta manifestação pública em menos de 50 dias, em defesa das contratações. Porém, eles continuam sem uma resposta objetiva sobre a data em que a Casa começa a absorver os selecionados. Eles se concentraram na porta da Assembléia e mantiveram plantão, à espera do fim de um encontro dos promotores de justiça Fernando Krebs e Umberto Machado com o presidente do Legislativo, o deputado Jardel Sebba, no gabinete da presidência. A conversa se estendeu por pelo menos uma hora e meia, mas, ao final, eram anunciadas apenas novas reuniões.

Ontem mesmo, já à tarde, Umberto Machado se reuniu com representantes dos concursados e do Sindicato dos Servidores do Legislativo, para informá-los sobre o resultado da reunião e para discutir proposta a ser encaminhada por ofício ao presidente da Assembléia na próxima sexta-feira. Ele vai defender a contratação de metade do pessoal em março e o restante em maio. Jardel Sebba deve discutir o assunto na próxima terça-feira com os líderes das bancadas

Ele argumenta que precisa ouvi-los antes de tomar uma decisão. Sem ter como ignorar que a administração anterior gerou expectativas ao realizar o concurso e homologar o resultado no dia 28 de junho passado, o presidente alega que, por dificuldades financeiras, o Legislativo estadual só poderá fazer as nomeações aos poucos.

O primeiro protesto foi no dia 10 de janeiro, depois de esgotado prazo (no fim de dezembro) que o presidente anterior, Samuel Almeida, havia acertado com os selecionados para o começo das admissões. Dificuldade de ajuste das contas para cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal teria impedido o cumprimento da promessa. Era preciso esperar o início do ano, começo de um novo exercício financeiro, conta um dos aprovados.

Como a primeira manifestação não provocou o resultado esperado, ao fim de janeiro os selecionados voltaram às ruas. Distribuíram folhetos, anunciando manifestação que, de fato, fizeram em 1º de fevereiro, dia da eleição e posse do novo presidente da Casa.

Aprovados querem medidas efetivas

Depois de oito meses na expectativa do emprego, os aprovados no concurso querem medidas efetivas. Na mesma semana, eles voltaram a protestar contra a demora. Um deles, Wagner Caixeta, argumenta que a Assembléia Legislativa continua a manter cerca de 230 comissionados e tem, entre os cerca de 420 efetivos, vários funcionários alcançando a idade de aposentadoria, números citados também pelo promotor Umberto Machado.

Outro argumento do promotor é que o concurso aprovou pessoal qualificado deu a esses trabalhadores a expectativa do emprego. Além disso, “o impacto financeiro das contratações é de R$ 230 mil, ou 2,7% da folha da Casa, de aproximadamente R$ 8,5 milhões”, completa.

Fonte: O Popular e Goiasnet

Concurseiros protestam


Pelo menos 90 pessoas realizaram manifestação (foto), na manhã de ontem, em frente à Assembléia Legislativa de Goiânia. Eles protestavam contra a demora na convocação dos aprovados nos concursos do Legislativo em Goiás. Aprovados nos concursos na Assembléia Legislativa e da Câmara no ano passado reivindicavam a moralização do Legislativo.


Fonte: Diário da Manhã

terça-feira, fevereiro 27, 2007

Jardel convoca reunião para discutir a situação dos concursados

O presidente da Assembléia Legislativa, Jardel Sebba (PSDB), disse nesta terça-feira, 27, em entrevista à imprensa, que convocou uma reunião para o dia 6 de março, da mesa diretora e do colegiado de líderes, para discutir com o Ministério Público sobre a questão dos 126 concursados. Jardel fala ainda sobre as mudanças do regimento interno, que estão sendo estudadas por uma comissão de nove deputados de partidos diferentes.

Como vem sendo analisada a questão dos concursados?

O presidente agora sou eu e tenho que arcar agora com esse problema. Convoquei para terça-feira quem vem, dia 6 de março, uma reunião da mesa diretora e o colegiado de líderes, para discutirmos com o Ministério Público a questão dos concursados. O Ministério Público quer que eles sejam nomeados, e essa presidência disse que quer contratá-los, agora tem que ver como, quando e de que forma nós iremos contratá-los. Tudo é questão de negociação, de bom senso e de responsabilidade.

Fonte e matéria completa: Assembléia Legislativa

segunda-feira, fevereiro 26, 2007

Promotor Dr. Umberto Machado recebe os aprovados na véspera de reunião com o Presidente Jardel Sebba

O promotor do núcleo de Defesa do Patrimônio Público e Social, Dr. Umberto Machado de Oliveira, recebeu hoje (26/Fev/2007) representantes dos aprovados no concurso público da Assembléia Legislativa de Goiás. Na ocasião os representantes dos aprovados levaram ao conhecimento do Dr. Umberto os pontos mais relevantes da representação que protocolaram na Assembléia, destacando:
  • Como surgiu o concurso: O concurso público foi uma realização conjunta, que envolveu o Sindisleg (Sindicato dos Servidores da Assembléia Legislativa de Goiás que, por meio de ofício, em 2005, fez o pedido pelo concurso junto à Diretoria de RH), a diretoria de recursos humanos e a procuradoria. O Sindicato foi motivado pelo baixo número de servidores ocupantes de cargos efetivos, sem os quais a Assembléia Legislativa não pode prestar serviços de forma contínua, nem serviços que exijam qualificação técnica específica.
  • Quantitativo de servidores efetivos: O quadro de servidores efetivos caiu de quase 1.000 para 420 nos últimos 18 anos, e em 2007 mais de 100 servidores de cargos efetivos vão se aposentar. Esse contingente precisa ser urgentemente reposto pelos concursados em tempo hábil para que se familiarizem com os trabalhos da Assembléia Legislativa e haja a continuidade na prestação de serviços aos deputados e à população.
  • Economia: em 23/02/2007 o jornal "O Popular" publicou reportagem sobre o contrato de aluguel de equipamentos e prestação de serviços de informática da empresa Online Informática à Assembléia. O Legislativo goiano gasta R$ 10 mil com desenvolvimento de sistemas mais R$ 70,5 mil com suporte, totalizando R$ 80,5 mil reais mensais para 11 funcionários (média de R$ 7.318 por funcionário). Segundo declaração do próprio dono da empresa Online Informática, há técnicos recebendo até R$ 17 mil de salário, e os funcionários disponibilizados são seis atendentes, um analista de suporte, um programador sênior, um programador pleno, um analista de sistemas e um supervisor. O contrato venceu em dezembro de 2006. Todos esses funcionários terceirizados podem (e devem) ser substituídos por concursados. Se a Assembléia nomear os três concursados analistas de sistemas, um engenheiro de redes e mais sete assistentes de processamento de dados os custos vão cair de R$ 80.500,00 para R$ 21.441,76 por mês, gerando uma economia mensal de R$ 59.058 (73%) aos cofres públicos. Em 1 ano a economia chega a quase R$ 700 mil.
  • Orçamento: segundo informações divulgadas na imprensa, a Assembléia gasta com folha de pagamento mais de R$ 8,5 milhões por mês. Nomear os 122 aprovados provoca um impacto de apenas 2,7% na folha.
  • Cargos e vagas:
    • Analista Legislativo (nível superior): 40 vagas. Remuneração: R$ 2.353,80
    • Assistente Legislativo (nível médio): 74 vagas. Remuneração: R$ 1.718,08
    • Agente Legislativo (nível fundamental): 8 vagas. Remuneração: R$ 1.254,06
  • Datas importantes:
    • 28 de abril de 2006: Publicação do edital - 122 vagas distribuídas em cargos de nível fundamental, médio e superior.
    • 04 de junho de 2006: Realização das provas
    • 19 de junho de 2006: Publicação do Resultado final, já julgados os recursos
    • 29 de junho de 2006: Homologação do concurso - Promessa de cronograma de nomeações e chamamento de TODOS até dezembro de 2006
    • 16 de agosto de 2006: cronograma (que não foi oficializado) prevendo a nomeação de 10 aprovados em setembro/2006, 10 em outubro/2006, 50 em novembro/2006, 52 em dezembro/2006. Este cronograma também continha o impacto orçamentário na folha de pagamento.
    • 12 de setembro de 2006: primeiro treinamento sobre Regimento Interno. Compareceram a esse treinamento mais de 100 aprovados no concurso. Na ocasião o Presidente da Casa, Dep. Samuel Almeida, confirmou que os 10 primeiros colocados seriam chamados em setembro, obedecendo à ordem prevista no cronograma.
    • 27 de setembro de 2006: segundo treinamento sobre Lei de Responsabilidade Fiscal e Direitos e Deveres dos servidores da Assembléia Legislativa.
    • 10 de janeiro de 2007: primeira manifestação pelas nomeações.
    • 12 de janeiro de 2007: entrada de representação no Ministério Público do Estado de Goiás
    • Impacto na folha de pagamento: R$ 231.162,40
  • Treinamentos: Foram realizados 2 treinamentos oficiais nos dias 12 de setembro de 2006 (sendo que estavam previstos 4 treinamentos ao todo). Os aprovados foram convocados por telefonema da diretoria de recursos humanos da Assembléia Legislativa. Coincidentemente os treinamentos foram realizados antes das eleições em outubro.
  • Manifestações: no dia 10 de janeiro de 2007 os aprovados deram início a manifestações públicas para chamar a atenção da sociedade e da mídia e para alertar o Ministério Público
  • Datas das manifestações:
    • 10 de janeiro de 2007: manifestação em plenário durante sessão extraordinária
    • 25 de janeiro de 2007: manifestação na entrada da Assembléia Legislativa com faixas e panfletagem nas ruas de Goiânia com faixas convocando a população a participar das manifestações
    • 01 de fevereiro de 2007: manifestação na entrada da Assembléia Legislativa no dia da posse dos deputados.
    • 09 de fevereiro de 2007: carreata com mais de 30 veículos partindo do Parque Vaca Brava até a Assembléia Legislativa
    • 15 de fevereiro de 2007: manifestação no dia da abertura dos trabalhos na Assembléia Legislativa.
Dr. Umberto Machado e Dr. Fernando Krebs, ambos promotores de Defesa do Patrimônio Público tiveram acesso a todos os dados sobre o concurso e à repercussão na mídia e atuam conjuntamente no caso, presidido pelo Dr. Umberto. Inicialmente a representação foi destinada ao Dr. Fernando Krebs enquanto o Dr. Umberto estava de férias, mas por ter sido originariamente protocolada com destino ao Dr. Umberto Machado logo que este retornou aos trabalhos a representação foi a ele destinada.

Os dois promotores participam amanhã de reunião na Assembléia Legislativa de Goiás, às 10:30 da manhã, com o Presidente da Assembléia Legislativa de Goiás, Dep. Jardel Sebba, para buscarem uma solução que leve à nomeação dos aprovados no concurso.

Saiu na mídia - Dep. Mauro Rubem - PT a favor dos concursados

Trampolim


Aprovados no concurso da Assembléia, que vivem o mesmo drama dos colegas da Câmara de Goiânia, concordam com o vereador pastor Rusemberg de proibir concurso em ano eleitoral.

Muleta não!

Mas que o uso do concurso como trampolim não sirva de desculpa para não nomear.

Cobrança

O deputado Mauro Rubem (PT) quer que o presidente Jardel Sebba estipule uma data para efetivar os concursados. “Ter votado nele não me impede de cobrar.”

Fonte: Tribuna do Planalto

Saiu na mídia - Dep. Hélio de Sousa defende nomeação imediata de aprovados

Entrevista - Dep. Hélio de Sousa

Eduardo Sartorato

Qual a opinião do sr. sobre a convocação dos concursados e a construção da nova sede?

Para mim, a nova sede nunca foi prioridade. Entendo que o local em que estamos, com pequenas adequações, que inclusive estão previstas, resolvem 100% das nossas necessidades. Por outro lado, é uma sede que está em construção, com um custo muito alto, e eu entendo que deve manter os dois pensamentos - reforma a curto e a nova sede a longo prazo. Nós sabemos a dificuldade com que passa não só a Assembléia, mas todo o Estado. Eu não priorizo a nova sede e, sim, as adequações da atual para que nós trabalhemos bem. Sobre os concursados, é um direito que eles têm. Mas isto não quer dizer que deva contratar todos de uma vez, porque não é assim que funciona um concurso. É de acordo com a necessidade. Eu defendo que se comece a chamar os primeiros colocados para poder justificar um processo que foi feito pela mesa diretora anterior, com o nosso respaldo.

Isto seria a longo ou a curto prazo?

Imediatamente. Nós não podemos esquecer que foi feito um concurso onde todos concordam que houve toda a transparência necessária, foram aprovado os melhores e comecem a ser chamados para começarem a desempenhar seus papéis pelo qual estão preparados.

Fonte: Tribuna do Planalto

domingo, fevereiro 25, 2007

Assembléia pode economizar cerca de R$ 700 mil por ano nomeando concursados

Em 23 de fevereiro o jornal "O Popular" publicou reportagem sobre o contrato de aluguel de equipamentos e prestação de serviços de informática da empresa Online Informática à Assembléia. O Legislativo goiano gasta R$ 10 mil com desenvolvimento de sistemas mais R$ 70,5 mil com suporte, totalizando R$ 80,5 mil reais mensais pelo serviço de 11 funcionários (média de R$ 7.318 por funcionário). Segundo declaração do proprietário da empresa Online Informática, há técnicos recebendo até R$ 17 mil de salário, e os funcionários disponibilizados são seis atendentes, um analista de suporte, um programador sênior, um programador pleno, um analista de sistemas e um supervisor. O contrato venceu em dezembro de 2006.

Todos esses funcionários terceirizados podem (e devem) ser substituídos por concursados. Se a Assembléia nomear os três concursados analistas de sistemas, um engenheiro de redes e mais sete assistentes de processamento de dados os custos vão cair de R$ 80.500,00 para R$ 21.441,76 por mês, gerando uma economia mensal de R$ 59.058 (73%) aos cofres públicos. Em 1 ano a economia chega a quase R$ 700 mil.



Se a Assembléia Legislativa de Goiás quiser melhorar a informatização, promover transparência e ainda gerar uma economia de 73%, basta chamar os concursados.

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

PPA 2004/2007

Intitulado "Avançar Mais", o Plano Plurianual (PPA) 2004/2007 contém 90 programas de desenvolvimento para o Estado de Goiás. Dentre estes, há o Programa Identidade Legislativa: Responsabilidade Social, gerido pela Assembléia Legislativa. Constam neste programa as seguintes 3 metas fundamentais:

1) Buscar a integração do sistema parlamentar e legislativo;

2) Dar transparência às ações Legislativas;

3) Desenvolver e adequar os recursos humanos, tanto em QUANTIDADE quanto em especificação técnica.

Os concursados e a sociedade esperam então que a Assembléia cumpra o próprio programa de desenvolvimento, para desenvolver os recursos humanos em quantidade e especificação técnica, chamando os aprovados no concurso de 2006.

domingo, fevereiro 18, 2007

Saiu na mídia - A síndrome de caixa-preta

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA


A síndrome de caixa-preta

Passados 18 dias da eleição da nova mesa diretora, que prometeu transparência, várias questões inerentes ao Poder continuam sem respostas

Heloísa Lima

A abertura dos trabalhos da Assembléia Legislativa, na quinta-feira, foi marcada pelo discurso da necessidade de transparência na Casa. Na prática, porém, o Legislativo mais parece uma caixa-preta cujos dados não foram decodificados. Passados 18 dias da eleição da nova mesa diretora, uma série de questões inerentes ao Poder continuam sem resposta. “Não tenho conhecimento, tenho cuidado em não ser leviano”, responde o presidente da Assembléia, Jardel Sebba (PSDB), ao ser questionado sobre temas como o número de comissionados e o serviço de saúde na Casa, entre outros.

Ao assumir a presidência, Jardel Sebba chamou para si a responsabilidade de melhorar a imagem do Legislativo goiano e garantir “transparência” aos atos da mesa. Seu primeiro ato, no dia 5, foi demitir todos os comissionados da Assembléia e suspender contratos e licitações. Na oportunidade, o tucano reclamou do seu antecessor por não ter promovido uma transição, e afirmou que só iria se pronunciar sobre a situação financeira do Poder depois que tivesse um relatório detalhado das contas e dos atos da última gestão.

"Quero que os deputados sejam julgados,
negativa ou positivamente, mas que
quem os julgue tenha dados.
Por isso, todo o processo
(legislativo) tem de ser o
mais transparente possível."



Sem dados

Por mais de uma semana, O POPULAR tentou obter dados sobre as finanças e a folha de pagamento da Assembléia junto à nova mesa diretora e também junto ao Tribunal de Contas do Estado (TCE). As perguntas, porém, ficaram sem resposta. A nova direção do Legislativo alega que faltam dados como número de comissionados na Casa, detalhes sobre contratos vigentes e quanto é gasto para a manutenção de serviços.

Diretor-geral da Assembléia, o ex-deputado Kennedy Trindade (PR) diz que a ausência de informações é transitória. “Existe disposição dessa administração de, na medida em que os dados forem levantados, divulgá-los para a sociedade. A determinação do presidente é para dar o máximo de transparência a essa Casa”, frisou. O diretor afirmou que passaria o feriado de carnaval analisando os relatórios de cada setor, que seriam apresentados por comissões criadas por ele.

Kennedy sustenta que a expectativa é de que o Diário Oficial, que na última gestão teve apenas 22 edições normais, passe a circular regularmente logo após o feriado de carnaval e que seja também exposto pela internet. “Ainda não definimos as chefias, não terminamos de nomear os cargos de supervisão. Por isso nem temos como exigir muita coisa dos nossos funcionários.”
O diretor disse ainda que, por conta da urgência das nomeações dos comissionados – a folha de pagamento fecha por volta do dia 20 –, o trabalho de levantamento de dados acabou ficando para segundo plano. “Temos de nomear o pessoal logo, senão eles ficam sem receber e a Assembléia pára.”

Ele também não soube dizer quantos servidores deverão ser recontratados e frisou que as nomeações devem ocorrer durante o feriado. “O objetivo do presidente é enxugar a folha de pagamento, mas ainda não sabemos se isso será possível.”

Lei fiscal

O Tribunal de Contas do Estado (TCE), órgão de assessoramento da Assembléia Legislativa, por sua vez, repassou dados apenas de processos já julgados pelo órgão. Ficam sem respostas perguntas como valores de contratos firmados pela Assembléia em 2006 e mesmo se estão sendo cumpridos os limites de endividamento e de gastos com pessoal estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Pelos dados referentes à prestação de contas de setembro/outubro, a folha da Assembléia é de R$ 9,18 milhões mensais (incluindo encargos).

A decisão de não divulgar dados de processos não julgados é do presidente do tribunal, Edson Ferrari, e, segundo a assessoria de imprensa do órgão, tem o objetivo de preservar as partes envolvidas. O objetivo, informam, é evitar que um processo ainda em fase de investigação resulte em prejuízos à imagem de uma pessoa.

O TCE cita ainda o inciso 5 do artigo 1º da Lei Orgânica, que estabelece a competência do órgão, para justificar a ausência de informações sobre o número de comissionados. De acordo com o texto, compete ao TCE apreciar a legalidade dos atos de admissão de pessoal na administração direta e indireta, “excluídas dessa apreciação as nomeações para cargos de provimento em comissão”.

Promessas

O ex-presidente Samuel Almeida (PSDB) foi eleito em 2004 com o compromisso de promover mudanças no Regimento Interno e garantir mais transparência aos atos da mesa diretora. Quando ele assumiu o comando, também pairavam sobre a Casa rumores de irregularidades e de acúmulo de dívidas.

O ex-presidente, porém, não cumpriu o compromisso de tornar públicos os atos da Casa, desperdiçou todas as oportunidades de proporcionar um novo regimento e ainda terminou o mandato indiciado pela Polícia Civil por suposta participação em um esquema de desvio de verbas públicas por meio da contratação de servidores fantasmas.


Contratos chamam atenção por altos valores

Apesar da discrição com que o tema é tratado, números em profusão aparecem para ilustrar supostos desmandos da gestão anterior

Heloísa Lima

A possibilidade da existência de irregularidades em contratos firmados durante a gestão de Samuel Almeida (PSDB, 2005-2006) é assunto considerado tabu na Assembléia. Aliados do presidente Jardel Sebba (também tucano) dizem que ele quer evitar o clima de “caça às bruxas”, temendo que isso possa respingar na já combalida imagem do Legislativo goiano.

Para essas pessoas, o ideal seria que o novo presidente sanasse as irregularidades sem causar alarde, implantando em seguida uma “agenda positiva”. O ex-presidente mantém o silêncio. Ao final da primeira sessão desta legislatura, na quinta-feira, Samuel se limitou a dizer que os rumores de irregularidades não passam de “bobagem”. Ele, porém, se recusou a dar entrevista alegando estar com febre e dor de garganta.

Apesar da discrição com que o tema é tratado, pelos corredores da Assembléia números em profusão são citados para ilustrar supostos desmandos cometidos pela gestão anterior. Um dos contratos que mais chama a atenção foi firmado entre a Assembléia e a Online Informática, locadora de equipamentos e prestadora de serviços na área de informática.

A empresa tem como sócio-diretor Gilberto Batista Lucena, proprietário da Linknet, que teve seu contrato suspenso com a Prefeitura de Goiânia após denúncias de irregularidades no ano passado. Em julho chegou a ser aberta, na Câmara de Goiânia, uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) para investigar supostas irregularidades no contrato com a Companhia de Processamento de Dados do Município de Goiânia (Comdata), com valor total de R$ 4 milhões, que previa o aluguel de mil computadores, 300 impressoras, mil estabilizadores e uma máquina copiadora de grande porte por um período de dois anos.

Segundo dados do Tribunal de Contas do Estado (TCE), em meados de 2005 a Assembléia firmou o primeiro contrato com a Online, com vigência de seis meses e valor total de R$ 1,01 milhão, o que correspondia a uma parcela mensal de R$ 168 mil. Sob o argumento da urgência, o contrato foi celebrado com dispensa de licitação.

Desse total, R$ 72 mil seriam relativos à locação de 250 computadores, 25 impressoras a laser monocromáticas e cinco impressoras a laser coloridas. Outros R$ 25 mil seriam pagos todos os meses pela modernização e manutenção dos sistemas de aplicativos, e mais R$ 70 mil pelo suporte técnico. Para o suporte técnico, seriam deslocados 12 funcionários para a Assembléia.
Ao término do primeiro contrato, a Assembléia realizou licitação e a Online informática foi vencedora. O novo contrato, com validade de 12 meses, teve seu valor global fixado em R$ 3,12 milhões. A reportagem não teve acesso a detalhes do contrato, como número de máquinas alugadas e funcionários disponibilizados.

Sabe-se, porém, que os custos mensais da locação dos equipamentos ultrapassaram os R$ 260 mil. Desse total, R$ 179,4 mil eram relativos ao aluguel de equipamentos, R$ 10,6 mil a sistemas de aplicativos e outros R$ 70,5 mil diziam respeito ao suporte técnico. Empresas do ramo com atuação em Goiás e outros Estados consideram os valores mais altos do que os praticados pelo mercado. O contrato foi considerado legal pelo TCE e expirou em dezembro.


Gastos elevados com vôos

Entre os contratos firmados pela Assembléia Legislativa, chama a atenção um com a Sete Táxi Aéreo, assinado em 25 de agosto de 2005, no valor de R$ 600 mil – R$ 400 mil para serem gastos em 2006. O contrato previa vôos em aviões bimotor ou turbo-hélice, para localidades não servidas por linhas regulares de aviação a partir de Goiânia. O TCE não liberou detalhes sobre os valores efetivamente pagos no ano passado.

Pilotos ouvidos pelo POPULAR disseram que a locação de aviões bimotor pode custar entre R$ 2 mil e R$ 3,5 mil a hora. Já aviões turbo-hélice (como o King Air) têm custo estimado em R$ 5 mil por hora de vôo. Esses aviões percorrem cerca de 400 quilômetros por hora, e as localidades mais distantes do Estado estão a, no máximo, 1 hora e 30 minutos de vôo.

Parlamentares e ex-diretores da Assembléia disseram que viagens em aviões fretados pela Assembléia não são rotineiras. “Eu mesmo nunca usei”, diz o presidente da CCJ da Casa, Helio de Sousa (PFL). O mesmo disse o líder do Governo, Ernesto Roller (PP).

Fonte: Jornal O Popular

Saiu na mídia - Cartas dos leitores

Assembléia Legislativa - Leitores comentam a reportagem "Assembléia Legislativa - Prática do tempo do Império"

Quero parabenizar Andréia Bahia, do Jornal Opção, pela reportagem “Assembléia Legislativa — Práticas do tempo do Império”. Não poderia imaginar um título que melhor representasse o Legislativo goiano do que esse. Diz tudo.

A reportagem é clara, com informações corretas sobre o concurso, e mostra como os deputados goianos são atrasados em relação ao próprio país. É bom lembrar que a Câmara dos Deputados (que deveria servir de molde para as Assembléias Estaduais) reduziu o recesso parlamentar, extinguiu metade dos cargos comissionados e acaba de abrir concurso público. Já o Legislativo goiano faz exatamente o contrário: se recusa a colocar em pauta a matéria que diminui o recesso parlamentar, defende a manutenção e até o aumento do número de cargos comissionados e, numa afronta à sociedade, coloca-se publicamente contra a convocação dos concursados.

Pior ainda: se o Congresso Nacional tivesse votado o aumento salarial, alguém duvida que de imediato esse aumento seria incorporado ao subsídio dos nossos deputados estaduais? É o fim da picada. Governam para si próprios. Ainda bem que temos a imprensa para denunciar as práticas do “Império” goiano, como fez Andréia Bahia. Muito obrigado!

- Correio eletrônico de DÉLIO LUÍS GALVÃO MOREIRA: deliol@cultura.com.br


Fiquei admirado com a reportagem sobre o concurso da Assembléia, não pela maneira desrespeitosa como os políticos tratam os legítimos concursados, mas pela profundidade e exatidão do texto.

Fico feliz por existirem jornais nesta cidade que são sérios o suficiente para colocar o dedo na ferida, nas práticas arcaicas do nosso Legislativo, e no motivo pelo qual ele é tão fraco e submisso ao Executivo: despreparo técnico.

Deixo aqui meus parabéns ao jornalista responsável pelo texto e espero sinceramente que a Assembléia convoque o quanto antes esses servidores.

- Correio eletrônico de LUIZ ROBERTO BOETTCHER CUPERTINO: betocupertino@hotmail.com

Fonte: Jornal Opção

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Saiu na mídia - Concursados cobram nomeação na Casa

Concursados cobram nomeação na Casa

A primeira sessão da legislatura começou com pequeno atraso, logo após as 15 horas. O governador Alcides Rodrigues (PP) e os secretários Fernando Cunha (Extraordinário de Transição), Armando Vergílio (Governo) e José Carlos Siqueira (Planejamento) aguardaram por alguns minutos na sala da diretoria parlamentar antes de se dirigirem ao plenário. O governador deixou a Casa logo após o encerramento da sessão sem dar declarações.

Na galeria, a presença mais marcante era a de representantes do grupo de 122 aprovados no concurso público realizado pela Casa em junho. Vestidos de preto e portando faixas, os aprovados apresentaram argumentos técnicos para a sua contratação. Segundo eles, há 20 anos a Assembléia teria 998 servidores efetivos. Desse quadro, hoje restariam 420, 100 deles na iminência de aposentadoria. O impacto de apenas 3% na folha de servidores foi outro argumento apresentado por eles, além de maior transparência e eficiência.

Ex-presidente da Casa, Samuel Almeida (PSDB) entrou no plenário depois do início da sessão, às 15h28, e foi o primeiro a deixar o local. Alegando uma forte dor de garganta e febre, ele se recusou a falar com jornalistas, limitando-se a dizer que não guardava qualquer mágoa do processo eleitoral. “Foi tudo normal.” Antes de deixar o plenário, ele assinou um documento indicando Helder Valin para a liderança do PSDB na Casa. O Legislativo estadual volta a ter sessões na manhã de hoje quando devem ser definidas as comissões. Ontem havia rumores de que os parlamentares realizariam, à tarde, sessões extraordinárias.

A movimentação dos aprovados no concurso da Assembléia foi pacífica e silenciosa. Em uma das faixas, eles parabenizaram os parlamentares pela nova legislatura. Também aproveitaram a oportunidade para doar à Comissão de Cultura e Educação da Casa cerca de 1,7 mil livros, recolhidos por eles entre amigos e familiares.

(Heloísa Lima)

Fonte: Jornal O Popular

quinta-feira, fevereiro 15, 2007

Sessão abre trabalhos da 16ª Legislatura

A sessão solene de abertura da 16ª Legislatura foi aberta pelo presidente da Assembléia Legislativa, deputado Jardel Sebba (PSDB), às 15h24, desta quinta-feira, 15.

A solenidade contou com a presença maciça dos 41 deputados e do Chefe do Poder Executivo, governador Alcides Rodrigues.

Em cumprimento ao Regimento Interno da Casa, o deputado José Nelto (PMDB) falou em nome da bancada de oposição e o deputado Honor Cruvinel (PSDB) em nome da base de sustentação do Governo.

O presidente da Assembléia, deputado Jardel Sebba e o governador Alcides Rodrigues também discursaram.

O deputado agradeceu a Deus, companheiros e colegas deputados, em especial Samuel Almeida e Flávia Moraes, pela conduta durante a eleição da Mesa Diretora da Casa. Jardel Sebba também firmou compromissos com a Casa e com a sociedade, apresentou a humildade como aliada e prometeu uma convivência harmoniosa da Assembléia com outros Poderes.

O governador Alcides Rodrigues fez a leitura da mensagem governamental e a passou às mãos do presidente Jardel Sebba.

Durante a sessão, as galerias da Casa estiveram lotadas por populares e manifestantes, que passaram no concurso da Assembléia, esses exigiram as respectivas nomeações. Os manifestantes compareceram de preto, munidos de faixas de protestos e crachás com pontos de interrogação.

Fonte e matéria completa: Assembléia Legislativa

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

Saiu na mídia - DM

Fim do Recesso

Legislativo volta ao batente

Jardel Sebba promete nomear comissão até sexta-feira para alterar regimento interno

Jardel Sebba (PSDB), presidente da Assembléia, visita o vice-governador Ademir Menezes (PR) e diz que tomará uma decisão colegiada sobre concurso: “Quem fez o concurso é que teria de dar uma solução”


A mudança do Regimento Interno está no rol das matérias polêmicas que a Assembléia Legislativa de Goiás terá em 2007. Ontem, o presidente da Casa, Jardel Sebba (PSDB), disse que nomeará os sete membros da comissão responsável pelas alterações na próxima sexta-feira caso as lideranças da situação e oposição não façam as indicações até amanhã. O tucano pediu a formação do grupo no dia da posse da nova mesa diretora, realizada no dia 1º de fevereiro passado.

Além da “tão sonhada mudança do Regimento Interno”, como definiu Jardel, a Assembléia Legislativa terá pela frente a reforma administrativa e a definição do futuro dos aprovados no concurso realizado em 2006 para preenchimento de cargos no Legislativo estadual. ">O chefe do Poder reafirmou ontem que tomará uma decisão colegiada sobre o assunto. “Vou convocar a mesa diretora e o colegiado de líderes porque é uma decisão de suma importância”, apontou. Jardel Sebba disse que o caso também será levado ao conhecimento do Ministério Público. Ele ressaltou ainda que assume o “problema”, apesar de considerar que “quem fez o concurso é que teria que dar uma solução para os concursados”, numa referência ao ex-presidente Samuel Almeida (PSDB).

As declarações de Jardel foram concedidas em entrevista coletiva à imprensa após encontro dele com o vice-governador Ademir Menezes (PR). A visita a Ademir Menezes foi realizada às 15 horas de ontem no gabinete da Vice-Governadoria, no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, em Goiânia.

(...)

Fonte e matéria completa: Diário da Manhã

terça-feira, fevereiro 13, 2007

Manifestação dia 15/02, quinta-feira

Na próxima quinta-feira, 15 de fevereiro, a partir das 14h, os aprovados no concurso da Assembléia realizarão mais uma manifestação. O grupo, que estará todo vestido de preto, deve se encontrar na porta da Alego. Serão levadas faixas instrutivas, com o objetivo de esclarecer para todos as necessidades técnicas dos cargos que o concurso ofereceu.

No mesmo dia os concursados também iniciarão uma campanha de arrecadação de livros, a serem doados para a Comissão de Educação e Cultura do Parlamento goiano. Todos devem levar o máximo de livros que conseguirem.

É muito importante a presença de todos.

Até lá.

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Saiu na mídia - Jornal Opção

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA
Práticas do tempo do Império

Parlamento ignora cobrança por moralidade e não convoca aprovados em concurso público

ANDRÉIA BAHIA

Ernesto Roller:
“Não estou a par da necessidade
de convocação dos
concursados”

Jardel Sebba:
“Nós temos compromissos
com as bases, com os aliados,
e esse concurso está
fora de nosso propósito”


Nos últimos meses veio à tona a situação das 122 pessoas aprovadas em concurso realizado pela Assembléia Legislativa no ano passado — homologado em 28 de junho — e que até hoje não foram convocadas a assumir seus cargos, a despeito do ex-presidente da Assembléia, deputado Samuel Almeida, ter anunciado que todos os concursados iriam tomar posse até 31 de dezembro de 2006. Ao anunciar o concurso, em abril de 2006, o ex-presidente disse que iria substituir os servidores comissionados da administração por efetivos e que, com isso, pretendia melhorar a qualidade do serviço prestado pelo parlamento à sociedade.

“Após a realização desse concurso, o funcionário estará direcionado e preparado para prestar essa assessoria à sociedade e à discussão dos projetos aqui dentro da Casa”, declarou Samuel Almeida em uma entrevista coletiva concedida ao anunciar o concurso. Quanto ao provimento desses cargos, o ex-presidente afirmou: “Até o final da nossa administração, teremos já o preenchimento desses cargos”, o que não ocorreu.

No final de seu mandato, o ex-presidente havia mudado seu discurso. No dia 11 de janeiro, quando os concursados entraram no plenário da Casa com roupas pretas e nariz de palhaço pedindo “nomeação de todos já”, Samuel Almeida passou a dizer que os concursados seriam nomeados no decorrer do prazo legal do concurso, que é de dois anos, e de acordo com a necessidade técnica da Casa. Ou seja, no decorrer de mais um ano e quatro meses, visto que oito meses já se passaram desde a homologação do concurso.

Quanto ao quesito “necessidade técnica da Casa”, os concursados levantaram que, dos 750 funcionários efetivos que havia na Assembléia legislativa há 10 anos, cerca de 400 ainda estão na ativa. De acordo com dados do Sindicato dos Servidores do Legislativo de Goiás, mais de 300 já se aposentaram e outros 100 estão na iminência de se aposentarem. Segundo o Sindsleg, o servidor com menos tempo de serviço tem 21 anos de trabalho prestado na Casa. “Foi justamente por causa do esvaziamento do quadro efetivo da Assembléia Legislativa que solicitamos, em maio de 2006, a realização de concurso público”, explica o presidente do Sindsleg, Manoel Lourenço. Segundo levantamento dos concursados, menos de 20 por cento dos funcionários da Assembléia são efetivos.

Desvio de função — A não-contratação dos aprovados chegou ao Ministério Público e o promotor Fernando Krebs chegou a ouvir o ex-presidente da Casa Samuel Almeida informalmente e pretende ouvir o atual, Jardel Sebba. “O presidente é obrigado a dar posse aos concursados, porque há comissionados atuando em cargos técnicos e administrativos, o que caracteriza desvio de função.” De acordo com a lei, funcionários comissionados podem atuar apenas em cargos de assessoramento, direção e chefia, não podendo exercer funções administrativas. Segundo o promotor, caso o presidente da Assembléia não convoque os aprovados para assumir seus cargos, ele poderá ser acusado de improbidade administrativa, com base na Constituição Federal. Fernando Krebs observa que a insistência das autoridades em manter funcionários comissionados nos órgãos públicos é histórica no Estado, uma situação “que precisa ser enfrentada”. Trata-se de uma tradição que tem sua origem no Império, quando só havia os cargos “em confiança”, e a vontade do imperador confundia-se com a do próprio Estado. O concurso público para contratação de funcionários de órgãos do Estado só foi estabelecido em 1932, com a Revolução Constitucionalista de Getúlio Vargas, e, em 1967, passou a ser obrigatório para o provimento de todos os cargos públicos, excetuando-se os cargos em comissão, sistema confirmado pela Constituição de 1988.

Francisco Itami Campos:
“O Legislativo tem que
ter um corpo técnico
qualificado efetivo”



O concurso da Assembléia Legislativa contou com a participação de mais de 30 mil pessoas e, segundo um levantamento dos concursados, a Universidade Estadual de Goiás (UEG), que aplicou as provas, arrecadou com as inscrições cerca de 3 milhões de reais. Os concursados estimam que a maioria dos participantes gastou, além do valor da inscrição, de 300 a mil reais em cursos preparatórios, sem contar o tempo que dedicaram à preparação — em média, três meses. Os aprovados já passaram por dois treinamentos e lhes foi apresentado um cronograma de contratação que previa a nomeação dos 122 distribuídos nos meses de setembro, outubro, novembro e dezembro, o que os levou a protocolar, no Ministério Público, uma representação onde apontavam irregularidades na Casa que poderiam estar impedindo a contratação.

A contratação dos concursados esbarra agora na falta de disposição do presidente da Casa, deputado Jardel Sebba. Para ele, a Assembléia é uma casa política e, portanto, todos os seus cargos devem ser preenchidos por indicação política. “Nós temos compromissos com as bases, com os aliados, e esse concurso está fora de nosso propósito”, diz. Segundo o deputado, as pessoas indicadas pelos deputados para exercerem os cargos no Legislativo estadual podem fazer até melhor que os concursados. “Para algum cargo técnico, uns dez cargos, de procurador por exemplo, tudo bem. Mas, além disso, acho desnecessário”, diz. O deputado reclama que não foi consultado sobre a realização do concurso e diz que vê com preocupação a situação dos concursados. Jardel Sebba promete tomar uma decisão colegiada, ouvindo os líderes dos partidos na Casa e o Ministério Público.

Os concursados temem que Jardel Sebba anule o concurso. O promotor Fernando Krebs afirma que a seleção não pode ser anulada. “O concurso foi feito porque havia necessidade de suprir uma carência de funcionários real e para adequar a Casa à Constituição Federal”, explica. O líder do governo, deputado Ernesto Roller, tenta evitar o desgaste de um posicionamento mais claro em relação à situação dos concursados, alegando não “estar a par da necessidade de convocação dos concursados”.

Segundo Roller, como não faz parte da área administrativa, não sabe avaliar se é necessário ou não convocar os aprovados no concurso. Todavia, observa: “Se foi feito o concurso é porque havia necessidade de pessoal, e, portanto, tem-se que chamar os aprovados. No entanto, não sei dizer quando deve ser essa convocação”. Discordando de Jardel Sebba, Roller afirma que, apesar de ser uma casa política, a Assembléia Legislativa tem postos que devem ser ocupados por funcionários efetivos. “É preciso distinguir bem: alguns cargos administrativos têm que ser ocupados por servidores efetivos.”

Legislativo X Executivo — A tese de Jardel Sebba — de que o Legislativo é uma casa política e, sendo assim, deve ter funcionários indicados pelos deputados — é um equívoco, segundo o cientista político Francisco Itami Campos, autor de dois livros sobre o Legislativo estadual goiano: O Legislativo em Goiás — Perfil Parlamentar e O Legislativo em Goiás — História e Legislaturas. Segundo o professor titular da Associação Educativa Evangélica, a complexidade do mundo exige que a Assembléia Legislativa reúna consultores das mais diferentes áreas — economia, sociologia, política, administração, engenharia —, e não apenas jurídicos, como ocorre hoje, para avaliar a constitucionalidade da matéria. “Isso acaba por enfraquecer o Legislativo, visto que o Executivo tem um corpo técnico de gestores, de pessoas de diferentes áreas de conhecimento, e, quando o governo apresenta um projeto, a Assembléia, na maioria das vezes, não tem condições de retrucar, de corrigir ou de complementar tal projeto. É obrigada a engolir o que vem do Executivo.”

Segundo Itami Campos, o Executivo já domina o Legislativo politicamente pelo fato de ter as rédeas do orçamento, e esse domínio se estende às questões técnicas. “A dimensão política dos poderes implica, inclusive, em uma maior representação de setores da sociedade e de uma sociedade que se torna complexa.” E é justamente por não se preocupar com a fundamentação de suas teses, com qualidade e conhecimento, que o Legislativo erra, afirma o professor. Obviamente que não se espera que um parlamentar, seja do município ou do Estado, tenha uma visão ampliada da sociedade, daí a necessidade de consultores nas mais diferentes áreas de conhecimento, a exemplo do que ocorre no Congresso Nacional. Um corpo técnico qualificado efetivo que tenha liberdade para trabalhar nos projetos da Casa.

Fonte: Jornal Opção

sábado, fevereiro 10, 2007

Promotor do MP enfatiza: a Assembléia tem obrigação de nomear os aprovados!

Promotor do Ministério Público Fernando Krebs explica, no Programa Paulo Beringhs (TV Goiânia), que a Assembléia Legislativa de Goiás tem a obrigação de nomear todos os 122 aprovados no concurso de 2006. A resistência do órgão em contratar os concursados pode levar o Presidente da Casa a sofrer processo de improbidade administrativa . Mas o objetivo é encontrar uma solução pela via administrativa, chegando-se a um acordo entre os concursados, MP e Presidente.

O programa foi exibido no dia 28 de janeiro, antes da eleição da nova mesa diretora da Assembléia.

Veja o vídeo:



Fonte: http://www.pauloberinghs.com.br

Lembrete: reunião hoje!

Conforme postado anteriormente aqui e no grupo, hoje, sábado, temos mais uma reunião geral dos aprovados. Novamente no prédio da Raquel, às 17h.

Até lá.

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Concursados fazem carreata neste sábado

Concursados da Assembléia fazem carreata neste sábado, 10/02, às 8h15 da manhã . O objetivo é chamar a atenção da população para o (des)caso do concurso público realizado em 2006 e as irregularidades na contratação de servidores do Legislativo.

O ponto de concentração dos carros vai ser no alto da Av. T4, Setor Serrinha, de onde partem com destino à Assembléia Legislativa, passando pelo Parque Vaca Brava, Av, 85 e Praça Cívica. As devidas solicitações já foram encaminhadas à Superintendência Municipal de Trânsito (SMT).

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Saiu na mídia - O Popular

Falta de clareza

O novo presidente da Assembléia Legislativa de Goiás assinou dois decretos, por meio de um exonerando servidores comissionados, por outro suspendendo contratos e licitações. As medidas poderiam até estar sendo saudadas pela sociedade como saneadoras, mas há muitos pontos obscuros impedindo que se possa avaliar corretamente o alcance delas.

A opinião pública precisaria ser esclarecida sobre dúvidas como, por exemplo, se a intenção da nova mesa diretora de promover novas contratações, até o dia 22, não acabará anulando o efeito do decreto que exonerou os comissionados. Paira dúvida também sobre se a demissão de comissionados vem a ser de fato a solução de um problema: a economia que se fará será significativa ou em pouco aliviará o peso da folha de pagamento do pessoal?

Outra questão diz respeito aos aprovados em concurso público promovido pela Assembléia Legislativa que esperam pela nomeação. No mínimo, eles merecem uma explicação que justifique o motivo pelo qual está descartada a nomeação deles ou que esclareça que não se descartou tal idéia.

Não se informou claramente nem sequer o número de comissionados demitidos, pois é grande a diferença entre o que disseram ex-diretores da instituição, segundo os quais 160 servidores, e o número mencionado por muitos parlamentares, segundo os quais o número pode chegar a 600.

Essas dúvidas e imprecisões não podem persistir. Mais do que nunca,a transparência tem de ser buscada, custe o que custar, se a nova mesa diretora da Assembléia deseja mesmo promover mudanças saneadoras e renovar a filosofia administrativa da instituição.

Fonte: O Popular

Saiu na mídia - DM

Demissão de comissionados

Leitor do DM Online comenta a matéria Jardel demite servidores (Política, 6/02)

Causa-me espanto que o Jardel Sebba não se inteirou sobre os cargos aprovados no concurso; ele fala que são de assessoria, mostrando desconhecimento sobre aquilo que supostamente critica. Já esclarecemos várias vezes que os cargos são técnicos, e não de gabinetes.
Luiz Roberto Boettcher Cupertino


Fonte: Diário da Manhã

terça-feira, fevereiro 06, 2007

Saiu na mídia - O Popular

Contratos são suspensos e servidores, exonerados

Recém-eleito presidente da Casa, Jardel Sebba disse que decretos assinados ontem – um dos quais atinge comissionados – visam permitir que se conheça melhor a situação do poder

Heloísa Lima

O presidente recém-eleito da Assembléia Legislativa, Jardel Sebba (PSDB), assinou ontem dois decretos exonerando todos os funcionários comissionados da Casa e suspendendo contratos e licitações. Cauteloso e ainda se recuperando de cirurgia a que se submeteu na sexta-feira para retirada de uma hérnia de hiato, Jardel não fez acusações ao seu antecessor, Samuel Almeida (PSDB), limitando-se a dizer que as medidas têm o objetivo de permitir conhecer melhor a situação da Casa.

“Seria leviano se dissesse que sabemos hoje qual é a situação financeira da Assembléia, o número de comissionados, como estão os contratos. Estou tomando essas medidas justamente para tomar pé da situação”, justificou Jardel. Ontem, no final da tarde, ele se encontrou com o governador Alcides Rodrigues (PP) (leia reportagem ao lado). Segundo o deputado, o principal ponto da pauta seria a adoção de um modelo de repasses para a Assembléia, similar ao duodécimo que a Prefeitura de Goiânia repassa hoje à Câmara.

As medidas adotadas por Jardel foram recebidas com naturalidade pelos parlamentares ouvidos pelo POPULAR, mesmo aqueles que afirmaram ter sido informados do ato pela imprensa. “Ele tem o nosso apoio. Essa é uma medida normal para o início de uma gestão”, comentou Misael Oliveira (PDT). Luis Cesar Bueno (PT), que estava na Bahia para participar de um encontro do PT, fez observação parecida. “Na verdade, qualquer um que quisesse tomar pé da situação teria de fazer o mesmo.”

Jardel concedeu entrevista coletiva na sala da presidência, acompanhado dos deputados Helder Valin (PSDB) e Wellington Valim (PTB). Segundo ex-diretores da Casa, a mesa diretora teria hoje cerca de 160 cargos comissionados. Parlamentares afirmam, porém, que esse número pode chegar a 600. Atualmente, a folha de pessoal da Assembléia totaliza aproximadamente R$ 8,5 milhões.

Durante a entrevista, o ex-deputado Kennedy Trindade (PR) foi apresentado à imprensa como diretor institucional interino. Segundo Jardel, Kennedy deve ajudá-lo nos primeiros momentos da administração não somente para levantar a situação financeira da Casa, mas também para a escolha dos novos diretores. Kennedy e Valin tiveram papel destacado na eleição de Samuel Almeida em 2004 e faziam parte do grupo supostamente ligado ao presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.

(...)

Auditoria na Casa não está descartada

Embora Jardel Sebba (PSDB) e deputados presentes à entrevista tenham negado indícios de irregularidades na administração anterior, especulava-se ontem que o novo presidente teria intenção de contratar um serviço de auditoria interna para conferir todos os contratos. A medida permitiria cancelamentos de alguns contratos e a revisão de outros. Parlamentares ouvidos pela reportagem disseram que a expectativa é de que o contrato de locação de material de informática da Casa, que hoje seria de cerca de R$ 250 mil, seja revogado ou, pelo menos, renegociado.

Jardel frisou que pretende concluir os levantamentos e recontratar os comissionados que forem necessários até o dia 22, quando a folha de pagamento é fechada. “Eu pretendo, inclusive, trabalhar no carnaval.” A demissão dos comissionados, de acordo com Jardel, não implica a nomeação dos 122 concursados, aprovados em junho. “São coisas distintas. A decisão de contratar os comissionados terá de ser colegiada, e também vamos chamar o Ministério Público para negociar. Temos de avaliar o impacto das contratações.”

Embora tenha se comprometido a concluir seu mandato nomeando pelo menos parte dos concursados, Samuel Almeida deixou a presidência da Casa sem fazê-lo. Jardel não deixou de, discretamente, alfinetar o seu antecessor pela forma como foi realizado o concurso. “Não fomos consultados.”

O presidente também aproveitou a coletiva para tratar de alguns compromissos de campanha, como a reforma do Regimento Interno e a transparência dos atos da mesa diretora. Segundo Jardel, o principal objetivo de sua gestão é garantir transparência na Casa, inclusive pela adoção de licitação de pregão eletrônico para realizar compras e contratar serviços. “Queremos que a sociedade conheça melhor a Assembléia. Hoje as pessoas falam mal sem conhecer.”

(...)

Fonte e matéria completa: O Popular

Saiu na mídia - DM

Jardel demite servidores

Presidente da Assembléia suspende contratos e licitações e promete transparência

Quatro dias depois de eleito presidente da Assembléia Legislativa, o deputado Jardel Sebba (PSDB) veio a público atacar a falta de transparência na gestão do antecessor, o deputado Samuel Almeida (PSDB), e baixar decreto que suspende o contrato de todos os servidores comissionados e licitações em curso na Assembléia pelo menos até depois do carnaval. “Vamos zerar o processo. Precisamos saber onde estamos pisando”, diz o deputado. "Esta será uma gestão de extrema transparência. Todo mundo vai saber o que está acontecendo aqui dentro.”

Jardel afirma que a recontratação dos comissionados – que ele diz não saber quantos são – deve acontecer no máximo até o dia 20 de fevereiro, data limite para que constem na folha de pagamento funcionários que receberão salário no mês de fevereiro. Até lá, o presidente espera ter em mãos o quadro exato do funcionamento da Casa. “Infelizmente, a Assembléia não tem um espelho, uma radiografia. Eu estou perdido. Não sei informar nada com precisão.” O diretor parlamentar exonerado, Rubens Sardinha, afirma existirem cerca de 190 comissionados na administração da Casa e outros 850 à disposição dos deputados nos gabinetes.

(...)

Concurso – A postura do presidente da Assembléia Legislativa, deputado Jardel Sebba (PSDB), a respeito da convocação de servidores aprovados em concurso da Casa é vaga. Jardel lamenta que a decisão de realizar o concurso não tenha levado em conta a opinião dos demais parlamentares, e por isso pretende tomar conhecimento da situação da Assembléia antes de oferecer garantias de convocação imediata. “Nós não fomos consultados antes. Agora, vamos ver o que fazer.”

Jardel diz que a política da Casa para convocação de concursados será uma decisão colegiada. Serão chamados a participar um grupo ainda não estabelecido de deputados, os membros da Mesa Diretora e o Ministério Público Estadual. “Antes de mais nada, precisamos discutir o impacto que (a convocação) vai causar, a forma como vamos chamá-los (os concursados).”

Fonte e matéria completa: Diário da Manhã

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

Esclarecimento aos Deputados Estaduais, imprensa e população

Ao contrário do que muitos pensam, tem havido um engano em relação às vagas que serão preenchidas pelos aprovados no concurso da ALEGO (Assembléia Legislativa de Goiás): o concurso não foi realizado para preencher cargos de assessoria, mas sim para preencher cargos técnicos, que requerem conhecimentos, aptidões e habilidades específicas. Dessa forma, os cargos reservados aos funcionários de gabinete dos deputados não serão preenchidos por concursados, preservando assim a cota de indicações políticas (inclusive prevista em lei) que cabe a cada deputado, bem como eventuais indicações dos parlamentares goianos para cargos de assessoramento, chefia e direção que estejam dentro do percentual previsto em lei.

Jardel anuncia medidas administrativas



Demissão de chefias, de comissionados, suspensão de compras, de licitações. Estas foram algumas das medidas anunciadas nesta tarde pelo presidente da Assembléia Legislativa, deputado Jardel Sebba, PSDB, com intuito de “arrumar a Casa”. Ele garante que até o Carnaval a situação estará normalizada. Reafirmou que sua administração será colegiada.

Na tarde desta segunda-feira, 5, o presidente concedeu entrevista coletiva à imprensa em seu gabinete, mesmo estando convalescendo de uma cirurgia de hérnia de hiato, realizada na última sexta-feira.

Jardel Sebba anunciou a exoneração de todos os servidores comissionados da Casa, de todas as Chefias, mesmo as ocupadas por servidores efetivos. Dentre as medidas divulgadas está também a suspensão de compras, licitações, até que seja concluído um diagnóstico da situação financeira da Assembléia Legislativa.

O Chefe do Legislativo, Jardel Sebba informou ainda que após o início dos trabalhos em plenário será constituída a comissão suprapartidária para estudar a reforma do Regimento Interno e adequação constitucional.

O presidente Jardel Sebba esteve acompanhado dos deputados Helder Valin e Wellington Valin, além do ex-deputado Kennedy Trindade, que estará respondendo interinamente pela Diretoria Geral da Casa.

Segundo ele “as medidas foram necessárias para que a nova Mesa Diretora possa se inteirar da real situação administrativa da Assembléia Legislativa. Diante do processo sucessório, não foi formada uma comissão de transição, onde a direção anterior passaria uma radiografia para a atual”. Ele não antecipou nenhum número. “Não os conheço. Seria prematuro falar em números”.

Jardel Sebba falou também sobre a reforma regimental, reforma constitucional e nomeação de concursados. “Tenho minha opinião pessoal, mas prevalecerá a posição do colegiado de líderes, ou mesmo do plenário, dependendo do caso. Teremos uma administração colegiada”.

A seguir trecho da entrevista:


E a questão dos concursados?

Eu acho que a principal mudança, obedecendo a um anseio de todos os deputados, é um intervalo de votação maior que o atual e quanto aos comissionados, como eu disse na minha pré-campanha a presidência da Casa, vou tomar decisão colegiada, vou discutir com a mesa diretora, vou discutir com o colegiado de líderes e vou discutir também com o Ministério Público, porque devemos saber o impacto que isso vai causar e a forma que vamos chamá-los, enfim, nós temos que fazer um estudo, porque nós não fomos consultados para fazer esse concurso e agora nós vamos ter que saber como vamos administrar isso com os concursados.

Existe a possibilidade de convocar os concursados para ocupar o lugar dos comissionados?

Não, porque os comissionados são da confiança de cada deputado, eu acho que é um direito inalienável do deputado indicar aqueles que vão trabalhar com ele. Então eu não concordaria de maneira nenhuma com isso, porque eu acho que deve trabalhar com o deputado, uma pessoa da confiança dele, por isso, eu não concordo.

Fonte e matéria completa: Assembléia Legislativa

domingo, fevereiro 04, 2007

Saiu na mídia - Servidor público mostra a necessidade de contratação imediata dos concursados

A necessidade de modernização do legislativo

Depois de ler as matérias que vêm saindo na imprensa goiana nos últimos dias e ouvir entrevistas de alguns presidenciáveis da Assembléia Legislativa, ainda estou tentando assimilar o que vem acontecendo no caso do concurso público deste poder, realizado no primeiro semestre de 2006. É estarrecedor. Eu, que não fui aprovado neste concurso (mas tenho um colega que foi), fico indignado. É muito triste ver a vida profissional e até pessoal de pessoas batalhadoras e esforçadas ser tratada dessa forma. Penso que o que vem ocorrendo é muito sério, e deve ser tratado pelo povo e pela imprensa como tal.

A sensação que se tem é que muitos deputados, esses que deveriam ser os representantes do povo, estão tentando levar o nosso Estado de volta às décadas de 20 e 30, auge do coronelismo. De repente, se ignora a Constituição de 88, apaga-se o princípio da impessoalidade da administração pública, atropela-se a moralidade e joga-se a ética no lixo, instalando-se uma verdadeira oligarquia na Assembléia Legislativa. Quer dizer que agora a Casa, que antes era chamada de “Casa do Povo”, virou a Casa dos Deputados? Só pode trabalhar lá quem é indicado por eles? O povo, especialmente aquele conjunto de 30 mil pessoas que prestou o concurso, não tem espaço lá mais não; as eleições já passaram.

Vale lembrar que há 20 anos não havia concurso na Assembléia. Também deve ficar claro que o concurso não mexe nas vagas de comissionados as quais os deputados podem distribuir livremente em seus gabinetes. O concurso foi feito para estruturar o quadro administrativo da Assembléia. Sim, são aqueles tipos de cargos que a Constituição determina que devem ser preenchidos obrigatoriamente por concurso público: analistas de sistemas, jornalistas, contadores, economistas, engenheiros, pesquisadores, programadores visuais, psicólogos, assistentes, fotógrafos, entre outros.

Deixo aqui algumas perguntas aos que acompanham este respeitado veículo de comunicação: você está satisfeito com os serviços prestados pela Assembléia Legislativa ao nosso Estado? Você consegue entrar no site e descobrir quais são os projetos do seu deputado, o que está sendo votado, e quem aprovou ou vetou aquele projeto importante para a sua classe? E ao Diário da Assembléia, consegue ter acesso? Aliás, é bem provável que grande parte da população nem sabe pra que serve a Assembléia. Isso tem que mudar.

A Lei Orçamentária Anual prevê uma verba de mais de 198 milhões de reais para a Assembléia. Será que os nossos nobres parlamentares não têm interesse em usar uma pequena fatia desta enorme verba para fazer uma modernização administrativa e melhorar os serviços prestados pelo Poder Legislativo? Será que não seria bom para o povo goiano e para os próprios deputados o povo conhecer e participar mais dos trabalhos realizados pela Assembléia?

Os aprovados no concurso estão aí para ajudar a mudar esse quadro. São 122 selecionados entre mais de 30 mil inscritos no concurso. São pessoas capacitadas e dispostas a trabalhar junto aos atuais servidores efetivos e aos deputados. E quem vem acompanhando este caso sabe que a Assembléia precisa, sim, destes novos servidores: o próprio presidente da Casa afirmou isso na época do lançamento do concurso, e o sindicato e diretores da própria Assembléia afirmaram aos concursados que há muitos projetos parados por falta de funcionários efetivos para tocar. Há ainda a Resolução 1.007, que prevê a existência de 538 cargos efetivos e 231 comissionados na esfera administrativa, enquanto que, na realidade, há pouco mais de 300 efetivos na ativa e cerca de 600 comissionados.

A Assembléia Legislativa de Goiás vem pegando o caminho inverso do resto do país. Enquanto em outros Estados se faz concursos e se nomeia os aprovados, publica-se o Diário Oficial do Legislativo na Internet todos os dias, publica-se o andamento de projetos de lei, investe-se em transparência, aqui no nosso Estado se vive este triste momento. Nós não merecemos este retrocesso! Não é questão apenas de nomear os aprovados. O que está em jogo é a oportunidade que a Assembléia tem de dar um grande passo rumo à modernização e transparência. E essa carência é de toda a população goiana.


ERNESTO MENDES DE OLIVEIRA é servidor público estadual e reside em Goiânia.

Fonte: Jornal Opção

Aprovados fazem manifestação pacífica no dia da posse dos Deputados Estaduais

No dia 01/Fev, data da posse dos novos Deputados Estaduais e mesmo dia da eleição da Mesa Diretora da Assembléia Legislativa de Goiás, cerca de 60 dos 122 os aprovados no concurso público fizeram manifestação pacífica na entrada da Assembléia.

Vestidos de preto, com a inscrição "Nomeação JÁ!" nas camisetas e com várias faixas, os aprovados nos concursos da AGANP, Câmara Municipal de Goiânia e Assembléia Legislativa de Goiás formaram um corredor humano por onde passavam todos que foram assistir a cerimônia de posse. A manifestação foi pela
MORALIZAÇÃO DOS CONCURSOS EM GOIÁS.

Durante o discurso de posse, o Deputado do Partido dos Trabalhadores, Mauro Rubem, conclamou a todos os deputados que nomeiem os aprovados no concurso da Casa, como forma de moralizar o serviço público. O pronunciamento foi seguido, do lado de fora do plenário, pelos gritos de "Queremos trabalhar" dos aprovados e muitos aplausos.

Antes do início da cerimônia os aprovados no concurso da ALEGO (Assembléia Legislativa de Goiás) entregaram 41 cartas (1 para cada deputado). A carta trazia explicações acerca do concurso e justificativas técnicas para a contratação imediata dos aprovados. Confira a carta entregue aos Deputados:

Excelentíssimo (a) Sr.(a) Deputado (a),

Os aprovados no concurso da Assembléia Legislativa de Goiás o parabenizam efusivamente pela posse como Deputado Estadual.

Queremos também aproveitar a carta para estreitar nossa relação com Vossa Excelência e esclarecer alguns pontos sobre o concurso, que certamente são de seu interesse:

1) Ao contrário do que muitos pensam, há um engano em relação às vagas que serão preenchidas pelos aprovados. Veja bem: o concurso
não foi realizado para preencher cargos de assessoria, mas sim para preencher cargos técnicos, que requerem conhecimentos, aptidões e habilidades específicas. Dessa forma, os cargos reservados aos funcionários de gabinete dos deputados não serão preenchidos por concursados, preservando assim a cota de indicações políticas (inclusive prevista em lei) que cabe a cada deputado, bem como eventuais indicações de Vossa Excelência para cargos de assessoramento, chefia e direção que estejam dentro do percentual previsto em lei;

2) Hoje a grande bandeira defendida pelos deputados estaduais é mais transparência e credibilidade para a Assembléia, bem como sua abertura à população. A nomeação dos aprovados no concurso público, depois de 20 anos sem concurso na Casa, é um símbolo desses objetivos, uma vez que seus aprovados são membros comuns da população que por méritos foram aprovados dentre mais de 30 mil candidatos;

3) A Assembléia Legislativa precisa ter espaço constante na mídia para mostrar o que faz de bom e não apenas para ser alvo de críticas, como freqüentemente ocorre. É importante criar um canal eficiente de ligação entre a Casa, a imprensa, a população e os outros Poderes para melhorar a imagem da Assembléia e divulgar de forma positiva o trabalho de Vossa Excelência. Para essa tarefa foram aprovados 1 candidato para o cargo de Relações Públicas e 7 para Comunicação Social, capacitados e prontos para o trabalho, aguardando serem convocados;

4) Um dos grandes problemas hoje enfrentado pela Assembléia diz respeito à sua independência financeira, para que então ela consiga chegar a uma independência administrativa. O poder tem que ter auto-sustentação e, para isso, é preciso que ele tenha recursos. Além do caráter político que envolve os repasses do Estado para a Assembléia, existe também o caráter técnico. Para acompanhar esses repasses, fiscalizar junto ao Tribunal de Contas e sistematizar essas tarefas temos os aprovados no concurso para as áreas de economia, estatística e contabilidade, que certamente podem somar forças com os profissionais que já atuam na diretoria financeira, de modo que a Assembléia conquiste mais autonomia;

5) As comissões precisam ser fortalecidas e ter melhor suporte técnico. Exatamente para isso foram abertas 14 vagas no concurso para o cargo de "Analista Legislativo: Pesquisador Legislativo", cuja função primordial é dar subsídios às comissões temáticas da Casa, através de estudos, pesquisas e pareceres sobre cada projeto de lei, de modo a facilitar a análise dos projetos pelos deputados, especialmente para os assuntos que fogem da área de formação dos senhores parlamentares. Ainda foram abertas 62 vagas para assistentes administrativos, que podem desempenhar diversas funções, dentre elas a de suporte técnico altamente qualificado para as comissões;

6) Para unir todas as áreas acima citadas e todos os profissionais que nelas trabalham, além de permitir maior rapidez, agilidade e facilidade de trabalho para Vossa Excelência, é mister que a informatização da Assembléia seja aprimorada. É mais um aspecto que demonstra a importância da nomeação dos aprovados no concurso público, já que há profissionais para Análise de Sistemas, Engenharia de Redes, Programação Visual e Técnico em processamento de dados, que se estivessem trabalhando já poderiam estar implementando mudanças substanciais para melhoria do sistema de informática da Casa;

7) O concurso público foi uma realização conjunta, que envolveu o Sindisleg (Sindicato dos Servidores da Assembléia Legislativa de Goiás que, por meio de ofício, fez o pedido pelo concurso junto à Diretoria de RH), a diretoria de recursos humanos e a procuradoria. O presidente do sindicato, Manoel Lourenço, estima que nos próximos 12 meses cerca de 100 a 150 servidores efetivos estarão se aposentando, e esse contingente precisa ser urgentemente reposto pelos concursados em tempo hábil para que se familiarizem com os trabalhos da Assembléia Legislativa e haja a continuidade na prestação de serviços à Vossa Excelência e à população. Para finalizar, gostaríamos de assinalar que confiamos, juntos à comunidade, no seu empenho em tornar a Assembléia Legislativa cada vez melhor e mais forte. Queremos colaborar nessa honrosa missão, e para isso nós e nossas famílias contamos com seu compromisso para as nomeações. Cordialmente."

Saiu na mídia

Coluna Café da Manhã, Jornal Diário da Manhã

- Na Assembléia, a nova mesa diretora não deve cancelar o concurso público, mas a convocação deverá ser lenta e gradual.
- Novo vice-presidente, Honor Cruvinel, fala em chamar 20% dos aprovados. Por enquanto...


Carta dos Leitores, Jornal Diário da Manhã

CONCURSO DA ASSEMBLÉIA
Não sou funcionário público, nunca fiz concurso, mas acho um absurdo a irresponsabilidade praticada por deputados da Assembléia Legislativa de Goiás, em anunciar concurso para provimento de coisa nenhuma, atraindo milhares de pessoas para prover cargos naquela casa. Era cara pedindo dinheiro emprestado, mães lavando e passando roupa dia e noite, gente que sofreu para arrumar o dinheiro da inscrição deste fatídico concurso, que no fim só aumentou em alguns milhões as verbas dos deputados; não chamaram ninguém para assumir qualquer cargo. É difícil acreditar num fato deste praticado pelo segundo poder do Estado. Isso é caso de polícia. O novo presidente da Assembléia Legislativa, pelo menos, poderia devolver o dinheiro a cada um dos que fizeram inscrição, e
pagar o tempo de estudo - dia e noite.

Saiu na mídia

Coluna "Café da Manhã" dia 03/02/2007 Jornal Diário da Manhã

Vencedores e derrotados

A coluna analisa hoje os vencedores e derrotados na sucessão da Assembléia Legislativa. Confira.

Céu
Jardel Sebba – Mostrou habilidade, articulou com maestria e teve sangue frio

Purgatório
Concursados – Apreensão para saber se serão convocados ou não pelo novo presidente

Inferno
Samuel Almeida – Pregou independência e conseguiu o feito de desagradar base e oposição


Vejam os comentários dos leitores do Jornal, com destaque para o comentário de Heber Valdo Nogueira, que resume bem o que estão passando os aprovados no concurso da Assembléia Legislativa de Goiás:

(8) Josuelina Caarneiro (Jocarneiro@yawl.com.br | 03/02/2007 às 15h30) Lamento profundamente o que está acontecendo com os concursados e aprovados no concurso da Assembléia. Quando leio essas mensagens sofro junto com eles, pois me vem a memória tudo porque passei durante o concurso do TCE em 1999 quando os aprovados tiveram que reclamar para serem nomeados, e após trabalharem 10 meses (DEZ MESES!) os inconformados tentaram anular o certame através de liminar; e o pior é que o juiz os afastou sem julgamento e sem direito a receber seus salários.( os nomeados eram e são todos casados e com filhos) Após dois anos de luta na "justiça" voltaram a ocupar seus cargos, mas depois de muitos e muitos recursos junto ao STF e até hoje não conseguiram receber os atrasados, que na época foi divulgado pela imprensa local o valor do montante a ser pago. Cheguei a pensar que tudo isso aconteceu porque os aprovados não são goianos, mas vejo agora que concursados nascidos em GOIÁS têm que passar pelas mesmas angústias. Portanto, insistam, saiam às ruas protestem, escrevam para outros órgãos e imprensa de outros Estados. LUTEM POR AQUILO A QUE TÊM DIREITO.

(7) Alexandre Morgado (alegyn@gmail.com | 03/02/2007 às 12h39)Algumas coisas precisam ficar claras sobre o concurso da Assembléia. 1) os cargos oferecidos são para a área administrativa da Casa, e não para trabalhar em gabinetes de deputados; são todos cargos técnicos, como analista de sistemas, jornalistas, pesquisadores, contador, economista, entre outros. 2) antes do concurso ser lançado houve um rigoroso estudo para levantar as necessidades da Assembléia, realizado em conjunto pela diretoria de recursos humanos, sindicato, procuradoria e uma comissão de DEPUTADOS (essa informação pode ser confirmada pelos próprios diretores). 3) o quadro de servidores efetivos na ativa da Assembléia foi reduzido nos últimos anos de 1.000 para cerca de 400, conforme documento entregue pelo Sindicato; logo, a necessidade de servidores de carreira é imensa. 4) São 21 anos sem concurso; segundo informações da diretoria de RH e sindicato há muitos projetos na Assembléia parados por falta de efetivos para tocar; quem perde com isso é a sociedade; 5) No dia 31 de janeiro ocorreu a exoneração automática de fim de legislatura de todos os servidores comissionados; assim, a folha salarial foi enxugada e abriu uma tranqüila folga orçamentária para nomear TODOS os aprovados. Por outro lado, se há algum motivo moral para que os concursados não sejam chamados, por favor, me digam.

(6) heber valdo nogueira (hebervn@yahoo.com.br | 03/02/2007 às 12h38)Purgatório??? Isso é o próprio inferno já. É uma luta totalmente desleal e cruel. Uma batalha que inclusive não tem lógica de ser, uma vez que é um mérito nosso termos sido aprovados. É extremamente desgastante estudar pra passar em um concurso, mas em nada se compara ao inferno que estamos passando para conseguir uma nomeação!!

(5) Fabiana Guerra Afonso (leandrom.ala@zimail.com.br | 03/02/2007 às 12h12)Não prestei à seleção do concurso da Assembléia Legislativa de Goiás, porém minha vida e de muitas pessoas que conheço estão, dependendo desta definição, pois um concurso não só afeta a vida dos concursados aprovados, mas também de toda sua família,amigos e, além desses, dos concurseiros de plantão que talvez tomem a decisão de não prestar seleções públicas no estado devido à tal problemática . .:LMA:.

(4) Leandro Miranda Ala (leandrom.ala@zimail.com.br | 03/02/2007 às 12h07)É um absurdo mesmo!...Mesmo tendo toda a imprensa comentando sobre a convocação ou não dos concursados, ainda temos que aguardar uma tal comissão ser formada para avaliar e estudar se existe a POSSIBILIDADE de nomeação dos concursados...Este estudo deveria ter sido feito antes do lançamento do edital do próprio concurso...Na minha opinião essa deve ser mais uma desculpa para não nos chamar. Aprovado para o cargo de Assitente Legislativo

(3) Luiz Roberto Boettcher Cupertino (betocupertino@hotmail.com | 03/02/2007 às 11h49)Não há motivo para o novo presidente não convocar os concursados. Primeiramente, para cumprir o que diz em entrevistas, de que vai abrir a Assembléia, deixá-la transparente, fortalecer as comissões, melhorar a relação da assembléia com o público, enfim, para tudo isso é necessário nomear os concursdos, pois seus cargos são justamente para realizar essas tarefas, e eles são qualificados para isso. A desculpa que alguns deputados dão para não chamar os concursados é que ele deve ter o direito de indicar os cargos dos seus gabinetes. Ora, isso é um desconhecimento infantil, já que os concursados não foram aprovados para entrar em gabinetes.

(2) sonia gomes (soniapolipoli@hotmail.com | 03/02/2007 às 11h42)Já que a Procuradoria da Prefeitura está liberando alguma coisa, por que ela não decide logo a questão das inclusões de filhos maiores de servidores municipais no ISM? Os processos de agregação ao atendimento médico estão parados no instituto há mêses, esperando pela decisão final da PGM.

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